Olá pessoal! Estou de volta! Surpresos? Achei que na última resenha eu fui muito malvada e voltei aqui pra limpar um pouco os ares, com “As Pontes de Puzur”. Segundo livro e continuação de “O Espadachim de Carvão”
Nesse livro nós conhecemos mais sobre Puzur, um personagem
citado no primeiro livro, em uma jornada com Kurgala, a garota que ele
sequestrou, as espadas de Adapak, e a magia delas. Além de ver como o espadachim de carvão
está se adaptando no navio de Sirara.
Se o primeiro livro me surpreendeu por tamanha decepção,
esse me surpreendeu por ultrapassar minhas expectativas – que pra falar a
verdade não estavam lá muito altas. Parece que o livro é tão mais leve e
tranquilo de se ler, parece que o autor limpou a mente antes de começar a
escrever o livro – analogia estranha? E não, esse não ficou confuso. Ficou bem
claro o que estava acontecendo e a trajetória dos personagens.
Gostei muito da viagem de Puzur e Kurgala, tendo que encontrar lugares para dormir, fazendo fogueiras, realmente pareceu uma aventura.
Esse livro teve melhoras excepcionais, eu fiquei realmente
curiosa e entretida com a história de Puzur e Kurgala, a escrita ficou mais
objetiva e apesar dos capítulos ainda serem intercalados – sobre Puzur no
passado e depois o Adapak do presente – ficou interessante e bem feito, por que
me deixava curiosa pra saber o que ia acontecer a seguir.
Bom, pelo menos nas partes do Puzur. Acho que realmente não
fui com a cara do Adapak... Primeiro não achei os capítulos dele tão interessantes,
pra falar a verdade achei meio forçado. Depois o romance. Ai senhor, como eu
odeio um romance mal feito em livros de aventura! E esse foi realmente... hã?
Sério, o livro começa e o ele e a Sirara já
estão juntos, do nada! Tudo bem que ela apareceu no livro anterior, mas não
teve nenhum indicio de que eles dois começaram a se gostar ou seja lá o que for
aquilo... Não teve uma evolução no relacionamento deles.
Ainda tem alguns problemas do primeiro livro, como as frases
abrindo os capítulos e o dilema das espécies – teve até uma parte em que o
Adapak acha um livro sobre as espécies, mas acabou que não teve definição
nenhuma.
Eu até marquei, pra consultar durante a leitura |
Mas tirando esses pontos negativos, eu realmente gostei do
livro. Estou torcendo para o autor escrever mais sobre o Puzur, é um personagem
interessante, tem uma personalidade forte, não é um herói, mas ele
tem seus próprios motivos pra fazer o que faz e que nos leva a torcer por ele.
Espero conhecer mais ele.
Bom, a edição também é econômica, mas isso também não atrapalhou tanto como no primeiro, mas o mapa ficou muito pequeno e - acreditem ou não - eu tive que usar uma lupa para conseguir ler os nomes dos lugares. Adorei a capa, ficou muito bonita com as cores claras e suaves e a paisagem.
Fiquei com dor de cabeça tentando ler sem a lupa |
Bom, a edição também é econômica, mas isso também não atrapalhou tanto como no primeiro, mas o mapa ficou muito pequeno e - acreditem ou não - eu tive que usar uma lupa para conseguir ler os nomes dos lugares. Adorei a capa, ficou muito bonita com as cores claras e suaves e a paisagem.
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