quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Resenha - Tudo Pode Acontecer



Olá pessoal! Hoje eu vim aqui fazer a primeira de muitas resenhas de livros. E essa honra – oi? – vai para “Tudo Pode Acontecer” do Will Walton, plublicado aqui no Brasil pela editora Vergara & Riba.


Não é à toa que eu escolhi esse livro, pra começar ele é livro único, depois é rápido de ler e fácil de resenhar, característica importante já que é a primeira vez que faço isso – resenhar, não ler. E eu realmente não vi muita gente falando dele e resolvi espalhar a palavra de Will -q

O livro conta a história de Tretch Farm – ô nomezinho ein – que vive numa cidadezinha no interior dos Estados Unidos e está apaixonado pelo melhor amigo, uma combinação que a gente já sabe que: vai dar abobrinha – vamos manter a classe né gente. E isso nem é o pior, o problema mesmo é ele ter de lidar e esconder a sexualidade da família aos plenos quinze anos, e acho que todo mundo sabe como é difícil estar nessa idade. Com certeza Tretch tem muito mais com o que se preocupar do que com o nome difícil de escrever...


Bom, vou começar já falando a verdade mesmo: eu não iria mesmo comprar esse livro, eu nem dei bola pra ele quando entrei na livraria e olha que ela é pequena ein – pequena e aconchegante, pra ficar claro. Vamos combinar que essa capa é um tanto quanto... Eu não sou muito chegada em capas com rosto. Eu tava mesmo procurando o livro “One Man Guy”, mas não tinha – continuo procurando até hoje – e a vendedora me indicou esse por que tinha a mesma temática. Ah já que não tinha mais nada e eu tava com dinheiro – que ganhei da minha tia, beijo tia! – peguei ele mesmo. Acabei descobrindo que por mais que a capa seja desse jeito, por dentro é a coisa mais linda!

Logo no começo já gostei do livro. Vou explicar o por quê: a escrita é leve e o ritmo segue bem, e também ajuda que já no primeiro capítulo somos apresentados ao Matt e como e onde o Trech se percebe apaixonado por ele, numa igreja! Primeiro capítulo já muito fofo. Enfim, não vou ficar falando aqui de todos os capítulos que não quero acabar fazendo distribuição ilegal do livro né, ou pior, soltar um spoiler...

O que, na verdade, foi quase o que fiz quando pulei logo pra última página do livro pra ver o final! Pois é, eu sei, confesso meus crimes, foi mal, decepcionei vocês e vocês mal me conhecem... O resultado não foi outro: não gostei do final e coloquei o livro de lado... ... ... Por uma hora mais ou menos. Já voltei logo a pegar por vários motivos, o principal é que eu tinha gasto uns 36 reais naquele livro, e não importa de onde o dinheiro tinha vindo, e também por que eu estava realmente gostando da escrita.

Li ele em um dia, o que não lá uma façanha muito grande já que ele é tão gostosinho de ler e eu estava de férias. E quando eu terminei me senti tão satisfeita! E porque? O que antes eu não tinha gostado, realmente fez sentido e eu não teria feito outra coisa se não aquilo. A história se desenrola de forma tão natural e bem trabalhada que é difícil de acreditar que essa é a estreia de Will. O livro foi realmente leve mesmo abordando temas como suicídio, bullying e a difícil tarefa de descobrir a si mesmo, e que foram desenvolvidas de forma, se me permitem o uso da palavra clichê, belíssima.
Mas... posso contar um segredo? Eu ainda tenho uma dúvida sobre o final e... ALERTA DE SPOILER AQUI... ele estava bem mesmo?

Bem, últimas notas, o livro me agradou muito, dei cinco estrelas para ele e também favoritei,  pra vocês verem que afinal ler o final não estraga a leitura. Para a primeira publicação Will Walton realmente deixou uma boa impressão e estou ansiosa para ver mais livros dele.

E espero que também tenha deixado uma boa impressão para vocês com essa resenha que mais parece um conto da minha vida quando fui revisar, até a próxima pessoal e beijos de jujuba!

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